Educação à distância: entraves e conquista

     O século XXI denominado era do conhecimento o Brasil assiste a uma revolução no acesso de milhões de pessoas às tecnologias  impostas pela economia. Nesse momento o acesso à educação superior se torna essencial para alguém conseguir trabalho nessa mesma economia, que exige competências diferenciadas dos profissionais e acirra a competição pelas vagas existentes. Portanto o preço da entrada na Era do Conhecimento é a educação.

     Nesse patamar, a Educação à Distância (EAD) se destaca nesse cenário por vários fatores segundo Moran (2007): formação de múltiplas turmas simultaneamente, desenvolvimento de propostas pedagógicas diferentes para situações de aprendizagens diferentes, disponibilização de tempo integral.

       O mesmo autor ainda cita alguns entraves como: peso da sala de aula, motivação, integração dos dois espaços: presencial e virtual, dificuldade de acesso às tecnologias por parte de alguns alunos.

     Como adepta da Educação à Distância (EAD) elenco várias conquistas: hábito da pesquisa e da leitura, desenvolvimento das habilidades para o trabalho com as TIC, contato com ambientes ricos de aprendizagem.  Em contrapartida encontramos algumas dificuldades: organização e administração do tempo por conta de uma dupla e até tripla jornada de trabalho. Estabelecimento de vínculos afetivos, aspecto esse que contribui para a desmotivação do cursista e às vezes até a evasão do curso.

     Para que Educação à Distância (EAD) se concretize de fato é interessante que as universidades e organizações educacionais, em todos os níveis busquem em todos os níveis estratégias no sentido de integrar o presencial e o virtual.