BAIXA TECNOLOGIA (RECURSOS E ESTRATÉGIAS)

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) cerca de dois milhões de pessoas no Brasil são autistas. As principias características da referida síndrome são prejuízo no funcionamento ou atraso nas seguintes áreas: interação social, linguagem para comunicação social, jogos simbólicos ou imaginativos.

O tratamento além de envolver uma equipe multidisciplinar (com neurologista, psiquiatra, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta) depende também de um ambiente escolar propício para o desenvolvimento das habilidades que são limitadas nessas crianças.

Através do conhecimento adquirido na disciplina TGD (Transtornos Globais de Desenvolvimento) selecionamos através da internet alguns recursos e estratégias em baixa tecnologia que possa apoiar o aluno com TGD em seu desenvolvimento.

ROTINA DE ATIVIDADES BASEADO NO MÉTODO TEACCH

 

Pensando no caso Rafael (8 anos) com laudo de TEA o recurso acima é fundamental para que ele entenda e siga sua rotina. O recurso é ilustrado com todas as atividades que irão ser desenvolvidas em determinado dia.                                                                                                           

A atividade abaixo poderá ser utilizada no Ensino Regular com o Rafael no sentido de que ele construa a noção de número.

QUEBRA-CABEÇA 

Ao invés de apresentar um quebra-cabeça da forma convencional, apresentar algo mais estruturado e com informação visual sobre o que deve ser feito. Assim fica mais fácil e evita a possibilidade de erros, que “travam” o autista.

ATIVIDADE DE CIRCULO COM TAMPAS DE PET

 

Não é tão simples ensinarmos cores e formas geométricas para alunos autistas, porém é possível desenvolver este aprendizado de maneira didática e prazerosa. Basta fazer o desenho no mesmo tamanho das tampas de pet e colar as tampas com velcro.

NOMES PRÓPRIOS

O nome próprio é a identidade da criança. Ele tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo a criança não alfabética não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.

O Educador que trabalha com autista, deve procurar atividades que proporcione um tempo maior de concentração adaptando conforme a necessidade de cada educando. Umas das atividades propostas é trabalhar jogos de encaixe ou de rosca, para que o autista desenvolva coordenação motora e organização mental das técnicas do jogo.